Como nossos valores e princípios podem nos ajudar na carreira
Nesses últimos tempos, venho pensando bastante sobre o tema Valores pessoais.
Mas calma. O valor a que me refiro não diz respeito a valor monetário e sim ao valor que atribuímos às coisas. (Ou seja, em quais valores estão pautadas as nossas atitudes).
Parece estranho falar desse tema na carreira, mas na questão do autoconhecimento, saber ou pesquisar em você quais são as suas bases, talvez seja um fator muito importante principalmente na hora em que nos vemos diante de decidir situações que envolvem questões morais e éticas.
Mas o que são valores?
Tudo começa na infância. Nela, como dizem, somos um papel em branco. Absorvemos mais nos primeiros anos de vida, o que os pais e a família nos impõem.
Nessa fase aprendemos os princípios, que são as “primeiras regras” morais, os primeiros limites (os primeiros valores, que são os de família). Ouvimos aqui frases como “Você deve sempre respeitar os mais velhos…” ou coisas estranhas como “Se você não tomar o remédio, papai do céu vai ficar triste..” (sic).
Tem também aqui a cultura que nos influencia com seus ritos, costumes etc…(mas vou pular essa parte).
Em seguida, começamos a desenvolver nossas crenças. As crenças dizem respeito agora ao que acreditamos. Começamos então a confrontar os princípios familiares, com os da sociedade, com os culturais enfim.
Após isso, temos os princípios, a cultura, as crenças e a contabilidade disso tudo, formando aquilo que valorizamos.
Por exemplo, há casos onde aprendemos na infância como princípio, que ir a um bar jogar sinuca não é moral ou não é bem visto e depois de adultos, podemos não acreditar mais nisso e valorizarmos esse ato.
Não é tão difícil de entender assim não é? Esses conceitos estão muito presentes no nosso dia-a-dia e em nosso ambiente de trabalho. (P.S. Toda essa forma particular de ver o mundo é chamada de percepção).
Outro exemplo. Quando na empresa alguém te oferece uma propina ou sugere fazer algo errado, você tem a escolha de fazer aquilo ou não, sabendo que poderá gerar consequências (boas ou más) em qualquer uma das escolhas.
Quando você cair numa situação dessas, você recorrerá ao seu sistema de princípios, crenças e valores. Se você por exemplo, aprendeu que roubar não é bom como princípio, acredita que roubar não é lícito e valoriza quem não rouba, há uma tendência forte de você obedecer à sua consciência, que neste caso faz o papel do juiz.
Você entendeu então que alguém pode ter sido ensinado como princípio a ser correto e depois não acreditar nisso, valorizando quem rouba e por consequência, subtraindo algo de alguém.
O que eu quero deixar aqui nesse texto tão pessoal e reflexivo, é que primeiro você identifique seu sistema pessoal de princípios, crenças e valores pessoais e esteja pronto a recorrer a eles quando você precisar.
- Por exemplo, será que podemos ser éticos numa crise como a que estamos passando?
- Será que podemos não ser corruptos nas pequenas ações, seguindo nossos valores?
- E em relação ao seu cliente, você entregar valores para ele e não somente um produto?
O que deixo para você é:
Quais são os seus princípios?
Em que você acredita?
O que é valor para você?
Você é LEAL aos seus valores?
Talvez o pensamento sobre o que é valor para mim e para o outro seja um diferencial para você no marketing digital ou na carreira numa empresa.
Se você for enxergado como alguém ético e que busca a justiça, tanto pensando e atuando de forma a mostrar que tem valor e aplicar esses valores pessoais, as pessoas enxergarão que você é uma pessoa íntegra.
Isso vai gerar credibilidade, pode ter certeza. E é isso que estou buscando este ano.
Pense nisso e você conhecerá mais a si mesmo.
Antes de ir embora, deixo links de outros artigos que escrevi que vão ajudar você a se desenvolver mais. Veja abaixo:
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