Você já encontrou com uma pessoa e logo já sentiu que a conhecida de muito tempo?
Essa é a sensação que temos quando temos uma “primeira impressão positiva!”
Vamos a um pouco de ciência?
Estudos tem mostrado o poder das primeiras impressões em uma conversa. Por exemplo, um estudo de Ambady e Rosenthal (1992) estudou o impacto das primeiras impressões de estudantes quanto a seus professores.
Para fazer o experimento, os pesquisadores mostraram pequenos vídeos de até 10 segundos de professores ensinando. Os respondentes então ranquearam os professores em quinze dimensões, como otimismo e profissionalismo. Os alunos que responderam tiveram suas impressões apenas em relação a sinais não-verbais.
Avançando no experimento, os pesquisadores resolveram diminuir o tempo dos vídeos de 10 para 5 segundos. Os resultados não mudaram. Depois, eles diminuíram para 2 segundos – e também não houveram alterações na forma da avaliação.
Finalmente, um segundo grupo de alunos avaliaram os mesmos professores dos vídeos logo após o final do semestre, e os resultados das avaliações sobre as primeiras impressões do primeiro grupo de alunos e do segundo, foram surpreendentemente similares.
A conclusão final foi que somos capazes de fazer julgamentos rápidos nos primeiros 2 segundos ao encontrar uma pessoa.
Intimidado com o poder das primeiras impressões?
Não fique. Há uma luz no fim do túnel.
Como mecanismo de sobrevivência, as primeiras impressões funcionam nos protegendo de possíveis ameaças. Lá no nosso cérebro, há uma pergunta quando conhecemos alguém: “Essa pessoa é amiga ou inimiga?”
Então, sendo de forma positiva, estranhos se tornam conhecidos e conhecidos se tornam amigos. É então muito mais fácil vender uma ideia, um projeto, um produto…
Para uma primeira impressão matadora, você vai precisar de três coisas basicamente:
- Postura;
- Contato visual; e,
- Gestos com as mãos.
Antes de falar dos três itens acima, é importante frisar bem que você que quer causar uma boa primeira impressão deve investir em conhecer o contexto/local que te espera.
Por exemplo, se é uma entrevista de emprego, procure saber qual é o código de vestimenta dessa empresa. Se for uma reunião de trabalho, você deve se atentar a como as pessoas se vestem, se há muita formalidade ou não.
Já deu pra você ver que você precisa se adaptar ao contexto em que você estará. Evite ser a pessoa “diferentona” do local se você precisa de uma boa primeira impressão.
Prosseguindo então…
1. Postura
A postura refere-se a posição, a atitude que você vai imprimir. Em geral você precisa manter uma coluna ereta, ombros para trás, queixo erguido (sem exageros), manter o tronco virado para os seus interlocutores e manter as mãos sempre visíveis.
Quando falar, gesticule naturalmente de acordo com o que você está tentando explicar.
Evite colocar qualquer objeto na frente do seu tronco, como uma pasta ou bolsa ou até mesmo o telefone celular, pois isso pode gerar um bloqueio. Sobre isso, evite ficar chegando mensagens no seu celular o tempo todo. Se for algo urgente para responder, peça licença e volte em seguida para continuar a interação.
2. Gestos com as mãos
Por que os gestos com as mãos são tão importantes? Porque eles mostram a sua intenção. Na época das cavernas, uma forma de identificar um possível inimigo era tentando olhar de longe se a pessoa tinha algo nas mãos. Mesmo hoje em dia, esse mecanismo permanece.
Em muitas culturas, apertamos as mãos como gesto de saudação e quando vemos as mãos do nosso interlocutor, tendemos a achar essa pessoa mais confiável.
Em qualquer contexto, principalmente em eventos sociais, mantenha suas mãos visíveis. Por exemplo, mantenha suas mãos sobre a mesa durante uma reunião de trabalho e assim por diante.
Como dar um aperto de mão?
Um aperto de mão mostra mutuamente que as pessoas estão de igual pra igual. O aperto de mão em geral deve ser:
· Seco: apertos de mão molhados são considerados anti-higiênicos.
· Vertical: estenda levemente o braço, não de forma reta, mas dobrando um pouco o braço.
· Firmeza: Ao apertar a mão, se o seu colega apertar mais forte, aperte também. Se o aperto for mais fraco, faça na mesma proporção.
Não perca oportunidades de apertar as mãos, pois segundo o pesquisador Paul Zak esse contato corporal libera um hormônio chamado oxitocina. A oxitocina é o neurotransmissor da conexão e faz com que nos sintamos bem.
3. Contato visual
O tempo todo o cérebro está buscando indicadores de confiança e grande parte disso é feito pelos olhos. Buscamos sinais de confiança na outra pessoa durante uma conversa.
Se você se apresentar com uma boa postura, vestimenta, aperto de mão e não fizer contato visual adequadamente, pode ser que seu nível de confiança seja questionado pela outra pessoa.
Em geral, pesquisas mostram que precisamos manter contato visual de 60 a 70% do tempo de uma conversa para gerar confiança.
Eu sei que para pessoas tímidas (assim como eu já fui…) pode ser algo bem difícil. Porém, é preciso ir treinamento e ganhando confiança para que você possa cada vez mais gerando uma boa impressão.
Aí então você pode perguntar: “E qual o próximo passo? Depois de abordar uma pessoa, o que devo falar?”
Eu já fiz esse trabalho pra você! Para te ajudar, escrevi um texto explicando como conversar e manter uma conversa com alguém. Acesse aqui.
Vou terminando esse conteúdo desejando que ele tenha te ajudado. Pratique, pratique e pratique e logo, logo, você colherá bons frutos nas suas interações… palavras de quem já fez e testou esses conhecimentos!
Obrigado por ler! 🙂
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Para escrever esse material, consultei esses conteúdos:
Livro Captivate de Vanessa Van Edwards
https://motivaplan.com/ciencia-confirma-primeira-impressao-importa-e-muito/
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