Dia desses eu participei de um curso e o assunto era até interessante. Só que o problema estava em quem estava apresentando.
O evento começou, foi ganhando forma e ao longo do tempo, todos pensavam que as coisas iriam melhorar, mas, não melhorou. E sabe o que eu e provavelmente todos sentiram?
Sim, a sensação de perda e tempo!
Mas teve um lado bom disso tudo, pois a partir dessa apresentação, eu me motivei a pesquisar “Como Fazer” uma apresentação memorável.
Isso serviu para meu próprio aperfeiçoamento como professor, palestrante etc.
Há muitas dicas e truques e tal, mas vou me ater a um material que seja útil e simples de aplicar e espero poder te ajudar de verdade. E o foco que vou dar é na arte de contar histórias!
Sobre uma apresentação oral efetiva, o Prof. Linguista William Labov, argumenta que ela deve vir acompanhada de duas tarefas específicas:
- Deve seguir uma clara sequência de eventos;
- Deve cobrir pontos direcionando o interlocutor para reflexão, emoção e crescimento.
Hoje temos o conceito de storytelling como ferramenta de apresentação. Basicamente o movimento de storytelling, é um incentivo para que as pessoas voltem a fazer apresentações com o apoio de uma narrativa, de uma história que correlacione com o assunto a ser abordado e contribua com as pessoas.
Há um passo-a-passo para uma apresentação realmente relevante e ela segue a estrutura a seguir:
1. Resumo: Como começa (ex: Era uma vez…)
2. Orientação: Quem/onde e/ou quando? (ex: “Um rei e uma rainha tiveram uma filha…”)
3. Ação complicadora: O problema a ser resolvido (ex: Então, Branca estava perdida na floresta, sem ter como voltar para o castelo…)
4. Avaliação: o resultado de tudo (ex: E eles viveram felizes para sempre…)
5. Código moral: Qual é o caminho a ser seguido? (ex: A moral da história, a lição a ser aprendida).
Uma apresentação, seja ela em que contexto for, deve ter a mesma sequência. Em geral, as pessoas gostam de argumentos lógicos e números para validar sua defesa. Porém, no fim de tudo, são as histórias que importam.
“Histórias lidas no momento certo jamais te abandonam. Você pode esquecer o autor ou o título. Pode até não lembrar precisamente o que aconteceu. Mas se você se identifica com uma história, ela continua com você para sempre. (Neil Gaiman)”
As histórias nos mostram nosso lado lúdico e até vulnerável dos seres humanos – ainda mais se for uma história pessoal.
O pesquisador Walter Fischer, defende seu paradigma narrativo quando afirma que não avaliamos uma história com base em seus argumentos, mas com base em quanto confiamos ou acreditamos na história (posso me identificar com o sujeito ou as pessoas?) E sua coerência (a história faz sentido?).
Antes, vivenciamos os eventos como uma história com altos e baixos. Decidimos com base no que pessoalmente ressoa conosco e em nossa experiência vivida.
Portanto, da próxima vez que você tiver que dizer algo na frente de outras pessoas, comece sua conversa com esta frase: “Deixe-me contar uma pequena história…”. Então deixe sua mensagem fluir e seguir o seu rumo.
Eu uso isso e você vai notar que a sua atenção vai aumentar, pois você estará sendo autêntico, humano, verdadeiro. Isso aumenta a confiança das pessoas e o engajamento.
Obrigado por aproveitar esse conteúdo.
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P.S. 2 – Gostaria de saber a sua opinião sobre o assunto “apresentações chatas”. Você tem algum exemplo ruim e como fez para lidar com isso? Deixe seu comentário.
Obrigado por ler! 🙂
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Referências
https://forge.medium.com/the-shy-persons-guide-to-confidently-speaking-in-public-137859abbcef
https://forge.medium.com/how-to-make-your-boring-lecture-exciting-58862f9d943a
https://pt.wikipedia.org/wiki/William_Labov
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